Intolerância Religiosa.
03/05/18.
03/05/18.
“Muitos pronunciarão o meu nome dizendo: Jesus está aqui.
Jesus está ali. Não vai. Fuja deles como se foge da lepra. Muitos falsos
profetas se levantarão no Mundo e pregará a discórdia entre os homens.”
Esta previsão de Jesus estamos vivendo com muita intensidade
nos dias de hoje por aqueles que se dizem cristãos. Nunca se viu tantas pessoas
usando o nome de Jesus e ao mesmo tempo pregando de forma sutil ou até mesmo
agressiva a intolerância religiosa.
Quando o mestre ordenou os então apóstolos que fossem pregar
a palavra pelo mundo, inclusive aos gentios apenas recomendou que se alguém não
os quisesse recebê-los, ouvi-los com atenção, que chacoalhasse o pó das
sandálias e fossem embora; ou seja: de forma figurada quer dizer: Não ofereça
resistência.
Hoje o caso é diferente. As pessoas que se dizem cristãs,
sem generalizar é claro, quando não encontra ressonância em suas palavras
partem para as ofensas, partem para a agressão verbal e em alguns casos até para a agressão
física. Isto se chama intolerância religiosa, não tem respaldo legal. É isto
que Jesus e os verdadeiros cristãos querem? Onde se encaixa a máxima áurea de Jesus
primeiro e depois repetida por João apóstolo: Amai-vos uns aos outros como eu
vos amei? Justifica se apoiar na Bíblia e ao mesmo tempo agredir a honra das
pessoas? Não há nada de errado neste comportamento? Não existe guerra mais
odienta que as guerras religiosas. Em nome de Deus que é todo amor todo bondade, tem pessoas pelo mundo que se
transformam em homens bombas que se suicidam, e levam dezenas de pessoas com
elas a morte.
“É estranho que no meio cristão exista ainda alguém com este
tipo de comportamento agressivo, levando em conta que Jesus a qual desejam ou
ousam imitar, em nenhum momento, nem mesmo na hora extrema pendurado na cruz se
mostrou revoltado, pelo contrário: Pediu ao Pai que perdoasse os seus algozes
com a clássica frase: “Pai. Perdoai-os. ““Eles não sabem o que fazem”.” –” E pelo
jeito (companheiros amigos de caminhada.) continuam não sabendo o que fazem.” Apesar
de já termos atingido o terceiro milênio, considerado o milênio da razão
espiritual.
Jorge Cândido.
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