11 de dezembro de 2010

As Compras.

Às Compras.
11/12/10.
Quantas gentes num vai-e-vem nas praças comerciais,
A procura de os presentes que prometeram,
Porque isso se tornou tradição.
Há uma fadiga generalizada
E as pessoas sentem-se quase que obrigadas,
A cumprir este ritual,
Que nada mais do que uma euforia comercial representa.
 Não é injusto oferecer presentes às pessoas queridas;
Mas também não é justo sentir-se constrangida a dar presentes,
Quando a situação não reúne condições para o feito.
Sabe o que isto representa? : - angústia, apatia, tristeza, vergonha. –
Na maioria das vezes,
Pessoas rejeitadas pela sociedade,
Que caíram nas maiores privações,
Onde até mesmo o necessário não consegue comprar.
Não é solidariedade de um dia,
Que Jesus espera de nós;
Mas uma comunhão solidária que perdure o ano todo,
Todos os anos.
Ser bonzinho, fraterno, solidário,
Só em datas especiais não é caridade,
É hipocrisia;
Porque quem está na miséria tem necessidade de tudo,
O ano inteiro.
Come-se peru na véspera do Natal;
E depois?
Não come?!
E este brilho artificial de tantas lâmpadas,
Está iluminando a mente dos que estão nas trevas da ignorância?!
Isto não é mais uma expressão do orgulho?!
Orgulho que não leva a nada?! 
Reconsiderem-se as sugestões: - não é o brilho artificial,
Que faz um Natal feliz,
Mas a união das pessoas numa demonstração de um grande amor. –
Muitos casais nesta época do ano,
Ao invés de se unirem em laços afetivos,
Por motivos torpes se separam.
Onde está o Verdadeiro Espírito Do Natal?!
(Reconsiderem-se.)
Jorge. 
  

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