O Amor Convence.

O Amor Convence.
19/02/11

Quando Paulo de Tarso,
Em uma das suas epístolas,
Disse que mesmo que se falarmos a língua dos anjos,
Sem a caridade não tem valor;
Referia-se ao amor incondicional.
Falar a língua dos anjos,
É ser intérprete aos Espíritos mais ou menos evoluídos,
O que não dá ao homem o direito de nenhuma santidade.
Amar extensivamente é que santifica o ser.
Mesmo porque,
É amando que se firma grandes amizades.
É claro que quem muito ama,
Tem muito mais chance de falar a língua dos anjos,
Porque a probabilidade de ser assistidos por eles é maior.
Mas a frase de Paulo,
Toma outra conotação,
Porque ele não usa a expressão intérprete,
Mas, ”mesmo que eu fale a língua dos anjos;”
Que também pode ser interpretada,
Estas pessoas intelectuais, 
Que tem grandes conhecimentos dos textos bíblicos,
Mas que nada lhe toca o coração.
São bons comunicadores,
Até converte muita gente,
Mas não vai muito além de meras expressões.
O verdadeiro amor sim.
Este vence todas as paradas e convence.
As pessoas são tocadas nas suas mais sensíveis fibras.
Quem ama não usa palavras vazias,
Mas verdades que às vezes machucam,
Mas transforma.
Paulo não perdeu tempo com elogios,
Fez duras críticas as igrejas cristãs,
Que aos olhos dele,
Não estavam agindo corretamente.
Morreu por amor ao Cristo.
Se não tivesse doado toda a sua vida à causa cristã,
Seria apenas um apóstolo.
Mas Paulo não.
Paulo não é um apóstolo,
É o apóstolo;
É o apóstolo dos gentios,
Único, capaz de perceber as menores nuanças do Evangelho do Cristo.
Enquanto os outros se estabelecia,
Ele viajava a procura de adeptos que quisessem encontrar as verdades Espirituais.
Ele poderia muito bem montar uma igreja,
E só nos fins de semana pregar os conhecimentos de que era detentor,
Mas preferiu a duras penas,
Fazer igual ao pingo d’água:
“tanto bate até que fura.”
Não tem como negar,
Que Paulo depois do Cristo,
É a melhor referência Espiritual.
Jesus sabia de antemão da fidelidade de Paulo,
Por isso o elegeu apóstolo.
Só lendo em Atos,
Pode o leitor saber com profundidade do que falo.

Jorge Cândido.