Intrigas na Família.
08/01/12.
É difícil para a nossa razão aceitar: porque as pessoas são mais boazinhas, mais tolerantes com as outras de fora, do que propriamente com os membros do mesmo sangue?! A resposta está sempre naquilo que a maioria não pára pra pensar: a natureza espiritual.
Tendo que conviver por muito mais tempo com naturezas diversas é cansativo tolerar; o que não ocorre com as pessoas às outras que estão fora do convívio familiar. Viver algum tempo é diferente de conviver o tempo todo juntos. São pessoas no seio da família que cobra de nós uma postura mais correta, mais íntegra e como “fera ferida que é cutucada, logo por descuido mostramos as unhas e os dentes da agressividade.”... Mas é aí que se treina o Espírito para o verdadeiro amor. É na família que se treina a tolerância e a verdadeira caridade. É fácil ser tolerante e caridoso levando um prato de comida para quem está debaixo da ponte, difícil é retirá-lo de lá para “sentar-se a nossa mesa.” É o que ocorre com os Espíritos que se reúnem numa só família; a maioria de natureza antagônica, são os que se reencarnam juntos para através do exercício prático do amor, tornarem-se amigos e ao mesmo tempo evoluir-se.
Intrigas entre famílias sempre existiu e sempre vai existir, é um mal necessário, pelos números excessivos de “Abéis” e “Cains” existentes no mundo espiritual. Aliás, “Abel” e “Caim”; a história que lhes é atribuída é simbólica argumentação para bem representar o antagonismo existente entre irmãos do mesmo sangue. É o símbolo do “orgulho” de ser bonzinho e da “inveja” por não conseguir ser igual bonzinho.
Jorge.
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