Consciência Tranqüila.
05/05/12.
Nada é mais
compensador ao desencarnar do que saber que nesta vida fomos aprovados “com
nota 10” na realização do bem.
Saber que sofremos
injustiça, mas de nossa parte nenhuma injustiça fora praticada é um alívio. É uma
satisfação garantida sabermos que contribuímos com muito afinco com a saúde do
planeta; que se não está melhor da nossa parte não houve culpa.
Muita gente imagina
que ao morrer automaticamente os seus pecados serão perdoados só porque se
declarou cristão e arrependido. Nada apaga da nossa memória, o que registrou
está registrado e se quisermos ter sim a Consciência Tranqüila com a justiça de
Deus, temos que voluntariamente nos submeter à apreciação, avaliar; pesar os
nossos atos; colocar o bem e o mal na balança divina um em cada prato, se a do
bem pesar mais, bravo! Fomos aprovados. Se os dois pratos mantiver-se-se em perfeito
equilíbrio exige de nós reflexões. Mas, se o prato do mal pender em muito em
relação ao prato do bem, aí meus irmãos, voluntariamente nós nos colocamos em
julgamento onde acusados e acusadores se confrontam.
Na vida de relação,
neste mundo carnal e cruel em que vivemos as dívidas são cobradas, mas o
Espírito tem como refúgio a seu favor o corpo físico em que as vezes o endividado
passa despercebido. Mas no mundo Espiritual é como alguém que se despi e todos
os seus defeitos físicos são minuciosamente observados porque o corpo está nu.
Por isso Jesus disse:
”Faz as pazes ainda hoje com o seu adversário enquanto andas com ele, para não serdes
submetido a julgamento no banco dos réus.”
“Ao sentar no banco
dos réus, não é de Deus que devemos temer e esperar que nos julguem, mas com
certeza a nossa consciência será um juiz muito rigoroso e implacável.”
Jorge Cândido.
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