26 de junho de 2012

Na Questão da Hipocrisia.


Na Questão da Hipocrisia.
26/06/12.

Todos ser humano usa uma “capa” para dissimular a sua verdadeira natureza espiritual, que chamamos mais comumente de hipocrisia. Trazemos conosco para esta vida aqui na carne vestígios do que éramos no passado e que ainda não conseguimos desvencilhar; que por mais tentemos esconder, torna-se difícil, a capa é como um véu meio transparente, na convivência há sempre quem descobre o espírito que somos.
Esconder a nossa má índole não é um mal é um bem, mal é quando nada fazemos para escondê-la. Se não tivéssemos defeitos de caráter não seríamos humanos, mas sim anjos e com certeza aqui reencarnados não estaríamos.
“A perfeição da matéria podemos dizer que já está completa”, falta agora concluir a perfeição moral; tanta pregada pelo Cristo, (Esta é muito demorada) e defendida pelos cristãos.
Saibamos que nunca neste quesito seremos iguais ao Cristo porque a evolução moral é infinita e a distancia que nos separa Dele é como entre a estrela mais longe em relação a Terra. “Jesus é a estrela de primeira grandeza e nós somos pequenos meteoros em constantes atritos um com os outros.” Jesus é a estrela brilhante, cada um de nós pequenas centelhas divinas embaçada pela poluição mental; induzida por todas as torpezas morais que o ser humano consciente possa imaginar.
Não creiam que a loucura até então leva a atitude estranha, pensem ao contrário: é a atitude estranha que leva a loucura. É lógico que ninguém é louco por opção, mas por omissão, por não corrigir em tempo os desvios de personalidade; muita gente deixa por prazer a peteca cair para logo em seguida descer ao nível dos brutos; pior, aos mais baixo e vil instintos animalescos.
A loucura é sempre uma grande obsessão e a obsessão é a renitente repetição de gestos, palavras e pensamentos. Quem não pretende ser louco corrija-se em quanto é tempo domando o instinto animal que cada um possui no íntimo e que não deve ser revelado para ninguém.
Não somos máquinas, somos seres humanos com vontade própria, não nos deixemos levar pelas más sugestões, mas deixemos sim, nos levar pelo bom senso; deixe que a boa consciência fale por nós.
Raciocinemos.

Jorge Cândido.

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