Ciclo Espiritual.
21/07/12.
O fanático em bíblia não aceita contra argumentos sobre os
textos do grande livro, esquecem que os espíritos para dar ênfase ao que dizem,
falam conosco através dos símbolos.
Se quisermos de fato desvendar o sentido exato de um quadro
abstrato, temos que estreitar os laços de amizade com o autor, o dono da obra
para que nos explique o verdadeiro sentido da sua obra. É por isto que religião
com a ciência não se entendem, porque a religião estuda a bíblia pela
explicação da letra e a ciência pelo valor dos símbolos.
A questão do Inf... com os seus Dem... é aceita pacificamente
segundo a letra na mente do fanático que outra teoria narrada por mais coerente
seja torna se simplesmente sacrilégio.
Se cada símbolo bíblico não for traduzido no seu valor exato,
a Bíblia tornar-se- a um livro monótono difícil de se ler, de múltiplas
traduções e desinteressante: Cada pessoa tem dado a ela o sentido próprio
ajustado ao que lhe convém.
Se a unanimidade como já foi dito é burra, a total falta de
consenso não é só burra, “mas uma Torre de Babel” quando ninguém se entende.
Se o Espírito quer falar da importância do mundo espiritual
utiliza-se dos símbolos. Exemplos: A inveja é simbolizada pela palavra
serpente. Se o espírito quer falar de futuras e grandes tragédias dizem
hecatombe. Se quiser falar das muitas eras simplifica para as palavras dias;
porque o objetivo da religião sempre varia com a época e o objetivo maior na
antiguidade, era fazer com que os homens entendessem a necessidade de se
corrigirem para se tornarem melhores, menos agressivo. Então Deus obviamente
foi lhe apresentado como um ser guerreiro, um ser que vai a frente da batalha,
quando não um ser vingativo, que aplica se necessário castigo a quem Lhe
oferecesse resistência, ousava desafiá-Lo. Hoje sabemos que Deus não é um
comandante de exército, mas a fonte inspiradora da existência física de todas
as coisas.
Deus não é como queiram o princípio; é o de todo o sempre
porque sempre existiu o Universo fabuloso com as suas mortes e os seus
renascimentos, dominado por um centro empírico, único, o qual denominamos
ousadamente de Deus: que significa o maior poder inteligente... Se é que assim
podemos explicar Deus.
Jorge.
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