Semear
o Bem.
16/08/12.
A
maioria das pessoas que se declaram crentes, acreditam exageradamente na força
mística do Evangelho e não mede dificuldades para expor os seus raciocínios.
Dizem coisas fantásticas que por ser fantásticas demais cansa a paciência dos
ouvintes que já estão enjoados de ouvir. Na sede de conquistar consciências,
tem para cada dificuldade uma solução milagrosa na ponta da língua, que ao
invés de atrair para a realidade da vida, atrai para a realidade da vida
ambiciosa.
Os seguidores
do Cristo no seu tempo aprenderam que se deve ser desprendido e feliz com o que
possui e Jesus assim como o Paulo apóstolo, fez da Caridade a condição única da
salvação.
Cada
denominação religiosa não foge dos princípios políticos, trazem a solução
matemática de todas as dificuldades nos lábios, transformando assim a palavra
em demagogia. Tanto é verdade e o número das facções religiosas só aumentam:
“uma igreja em cada esquina”, porque as casas de repousos e orfanatos
filantrópicos não aumentam?! Por razões muito simples: todos estão à espera do
grande milagre, mas não estão dispostos a arregaçar as mangas e por as mãos na
massa para ajudar o próximo.
Construir
igrejas é aplicar dinheiro e transformá-lo em lucro fácil, construir casas de
caridade é gasto certo não investimento e poucos são os que acreditam na
honestidade dos dirigentes das fundações a ponto de colaborar financeiramente.
Como
regra de conduta as igrejas se enriquecem ““ enquanto os fiéis menos aptos a
compreensão empobrecem esperando pacientemente que o “anjo da Salvação” derrame
solução milagrosa para todos. ””
Em
função do ganho fácil e da teoria do pequeno esforço, cada igreja conduz os
seus fiéis ao sentimento exageradamente materialista e não ao sentimento e
compreensão do mecanismo Espiritual.
As
igrejas são exageradamente místicas no pregar, mas paradoxalmente materialista
no agir.
São
aptas em formar “anjos sem asas”, mas não transforma ou transforma muito pouco
as consciências para o Bem. Infelizmente ainda não sabem Semear o Bem. É apenas
uma questão de evolução moral. Ninguém consegue fazer reluzir a luz Espiritual
sem o combustível do verdadeiro amor, que o Cristo e Paulo preferiram chamá-lo
de caridade.
Raciocinemos.
Jorge
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