O Nome de Deus.
16/09/12.
O uso indiscriminado
da palavra Deus mostra o quanto a nossa autoconfiança vacila.
Deus é o Pai de todos
nós e não a base de sustentação acompanhando-nos nos desequilíbrios
impedindo-nos de cairmos no desfiladeiro da nossa incompetência.
Como Pai amoroso e
responsável Deus providenciou tudo de que necessitamos para que vivêssemos bem
e em paz; o chão que pisamos com todas as maravilhas de que necessitamos para o
sustento do corpo carnal e equilíbrio da alma. Inteligência para decidir entre
o bem e o mal; com razão suficiente para acertarmos na escolha. O que fazemos
durante a vida carnal? Plantamos discórdia: no lugar da partilha o egoísmo. No lugar
da simplicidade, da pureza, o orgulho e suas sofisticações. No lugar da
moderação, o exagero. E no lugar da nobreza de coração procuramos ser sempre nobres
de consideração avaliados sempre pelo nosso poder de compra e nunca de sedução
pelo exercício do amor. O resultado de tudo isto é o desequilíbrio emocional, “é
a corda bamba”, porque a diferença de quem pode mais e de quem nada pode é tão
espantosa, que se for calcular em distância se perderia no infinito.
O globo terrestre
Deus deixou para a humanidade, mas algumas cabeças se julgam com todos os
títulos donos absolutos do mundo.
Existe o proprietário
único que é Deus, mas como grileiros invasores, certas pessoas invadem de forma
possessiva dos bens que lhe fora dado como empréstimo para bem administrá-lo e
não para provocar guerrilha de consciência.
Raciocinemos.
Jorge.
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