A Loucura da Paixão.
20/11/12.
“Apaixonar-se não é difícil,
basta se sentir na solidão, sentar-se numa mesa de bar, tomar um copo de vinho”
ao lado da pessoa que transmite simplesmente carisma e pronto: “o espetáculo
futuro no teatro desta vida está montado.”
Não existe paixão sem
amor, mas existe amor sem paixão.
Ou será que paixão
não é amor?
Paixão não é amor é a
loucura de alguém obcecada pelo outro alguém;
Alguém (esta pessoa) que
se sente frustrada pela outra pessoa ligada pelo sentimento de insegurança, de
incertezas, por razões adversas em que a própria razão tem dificuldade de
entender.
O apaixonado pela
carência de afeto se sente que não é correspondido ou não é completamente
satisfeito e por isso sofre.
Em função deliberada
de querer o tempo todo estar ao lado da outra pessoa se torna inconveniente
pegajoso pela impaciência.
Tudo na vida é
cansativo quando não está no peso e na medida certa e quando a paixão
ultrapassa o limite do suportável a pessoa assim é capaz de trucidar-se nas
mais absurdas falhas de raciocínio onde a lógica do apaixonado ou apaixonada não
é a lógica da outra pessoa.
O verdadeiro amor não
exclui as outras pessoas do seu bem querer, mas a paixão só tem como o bem
querer a pessoa que lhe “faz sofrer.”
*
Quando dizemos de um
casal: - Duas pessoas apaixonadas que nasceram um para a outra – não é paixão é
o amor saudável e interativo. Este tipo de amor é capaz de transpor
dificuldades das barreiras terrenas e projetar-se, alcançar “as aventuras
celestes.”
Jorge.
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