19 de novembro de 2012

A Loucura da Paixão.


A Loucura da Paixão.
20/11/12.
“Apaixonar-se não é difícil, basta se sentir na solidão, sentar-se numa mesa de bar, tomar um copo de vinho” ao lado da pessoa que transmite simplesmente carisma e pronto: “o espetáculo futuro no teatro desta vida está montado.”
Não existe paixão sem amor, mas existe amor sem paixão.
Ou será que paixão não é amor?
Paixão não é amor é a loucura de alguém obcecada pelo outro alguém;
Alguém (esta pessoa) que se sente frustrada pela outra pessoa ligada pelo sentimento de insegurança, de incertezas, por razões adversas em que a própria razão tem dificuldade de entender.
O apaixonado pela carência de afeto se sente que não é correspondido ou não é completamente satisfeito e por isso sofre.
Em função deliberada de querer o tempo todo estar ao lado da outra pessoa se torna inconveniente pegajoso pela impaciência.
Tudo na vida é cansativo quando não está no peso e na medida certa e quando a paixão ultrapassa o limite do suportável a pessoa assim é capaz de trucidar-se nas mais absurdas falhas de raciocínio onde a lógica do apaixonado ou apaixonada não é a lógica da outra pessoa.
O verdadeiro amor não exclui as outras pessoas do seu bem querer, mas a paixão só tem como o bem querer a pessoa que lhe “faz sofrer.”
*
Quando dizemos de um casal: - Duas pessoas apaixonadas que nasceram um para a outra – não é paixão é o amor saudável e interativo. Este tipo de amor é capaz de transpor dificuldades das barreiras terrenas e projetar-se, alcançar “as aventuras celestes.”
Jorge.

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