O Preço de Ser Diferente.
19/11/12.
Estabelece-se no calendário dia desse, dia daquilo; dia
comemorativo, dia de conscientização tal. A maioria destas datas criadas pelo interesse
econômico observando-se as falhas no comportamento social. Quando se cria um
dia para lembrar uma classe é porque esta classe não está bem representada. Porque
não se cria o dia dos banqueiros afortunados? Entretanto criou-se o dia dos
bancários mal remunerados.
O dia das mães, dos pais, das crianças etc., todas estas
datas é para lembrar-se da necessidade que existe de lembrar-se destes
personagens criando uma boa conscientização de respeito, dos quais é transformada
em explosão no comércio incentivando a população a compra de presentes, como
forma de representar carinho por aquela pessoa que se ama.
A idéia do presente está tão arraigada na mente que aquele
que se vê impossibilitado de doar pelas dificuldades financeiras, nestes dias
especiais ao invés de se sentir pra cima em alto astral se sente pra baixo como
se fosse um lixo humano.
A consciência humana se sente atacada nestes momentos porque
se percebe com clareza o quanto de injustiça a humanidade sofre.
Tudo tem um preço, mas O preço de Ser Diferente é muito
caro. O capitalismo é cruel, com o seu sistema produtivo, exploram o máximo
estas diferenças e toda aquela pessoa que não se enquadra, que não representa o
modelo ideal na visão capitalista é descartada como embalagem de produto de
consumo. O próprio sistema cria a situação e o próprio digere transformando-se
em lucro empresariais.
Hoje o escravo não é a raça A ou B é a massa grossa
operária; é a população em geral que sorrindo se submete a escravatura, a
deixar o couro para ver um crescimento econômico do qual a maioria não
participa.
Quer mesmo criar um dia dedicado a conscientização? Antes se
conscientize que todos somos seres humanos com direitos iguais que
infelizmente, estes direitos não estão sendo respeitados.
Reflitamos.
Jorge.
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