10 de setembro de 2016

O Rio do Progresso e O Mar da Estagnação.

O Rio do Progresso e O Mar da Estagnação.
10/09/16.

Analogia:
Estamos nadando em quais águas? Existe O Rio do Progresso e O Mar da Estagnação.
O Rio do Progresso ao contrário de O Mar da Estagnação nos eleva para cima, para o mais alto píncaro das boas realizações; o Mar da Estagnação é também o mar das muitas ilusões, mas de pouca imaginação, dos muitos afogamentos, das muitas tempestades, dos muitos naufrágios e mortes prematuras.
O ser humano como espécie "nasce do nada" e caminha meio a contragosto  para o progresso, para a anjelitude; as vezes perde muito tempo, se atrasa distraidamente no Mar da Ilusão. Os afogamentos e as mortes são constantes, mas sempre haverá o recomeço; dependerá de nós saber fazer bom uso, bom aproveitamento, das inúmeras outras oportunidades que nos são oferecidas.
Muitas vezes nos enganamos na nossa caminhada e ficamos como alguém que patina no limbo, ou andamos contra o movimento na escada rolante, andamos contra o progresso, damos largas passadas sem sair do lugar. Isto ocorre quando por vontade própria nós nos fazemos de surdos e não prestamos muita atenção "aos barulhos das águas", ou seja: Às boas sugestões. Submetemos-nos de livre e espontânea vontade as vibrações de baixo teor, às corrupções do mundo por achar demasiadamente difícil remar contra a correnteza, remar no Rio do Progresso.
Para a maioria de nós tudo é subjetivo é individual; a idéia do coletivo para o progresso é quase que nulo, não se alcança a unanimidade desejada no campo das idéias. Questão meramente de evolução. Como todos os indivíduos, toda alma não foi criada ao mesmo tempo e mesmo que tivesse sido criada cada uma caminharia com as suas próprias pernas; como caminhar esforçadamente cansa, esta é a principal razão, talvez única de as zonas mais baixas da evolução serem as mais freqüentadas. É por isso que o show do roqueiro espalhafatoso faz muito sucesso, reúne milhões de pessoas de todas as idades, enquanto na sala de aula de curso superior de química ou física, por exemplo, não existem alunos suficientes para ocupar todas as cadeiras, todos os lugares. Muitos professores nestas áreas até desistem da profissão, não lhe é rendosa. Isto tem explicação para a maioria: Preguiça de pensar mais além. Os grandes conhecimentos não se transferem se adquire, por esforços próprios, sempre haverá os retardatários nas escolas da vida e conseqüentemente, na escala da evolução.

Jorge Cândido.


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